Davi foge de Naiote, e se encontra com
Jônatas, lamenta com ele a sua situação, pois não fizera nada para desabonar
seu pai, e, no entanto era perseguido por ele o tempo todo.
Que fiz eu? Qual é o meu crime? E qual é o
meu pecado diante de teu pai, que procura tirar-me a vida?
A situação de Davi, naquele momento não era
nada agradável, pois o motivo que levara Saul a persegui-lo, não era nada mais
e nem nada menos que ciúmes, pelos seus feitos, pois tudo quanto Davi fazia
repercutia de maneira positiva para todos, e todos o elogiava, ao contrário
disto, Saul era criticado.
Mas Jônatas tenta confortar Davi dizendo que
tudo quanto seu pai fazia, primeiro ele o consultaria, e claro que Jônatas não
iria concordar com tamanha ignorância, isto é o que Jônatas pensava, pois seu
pai já não estava mais respeitando estas regras.
E a perseguição contra Davi era implacável,
acontece que Davi estava nos planos de Deus para reinar Israel, e sempre o
protegia.
Saul tinha em seu exército mais de três mil
homens, mas com, a astúcia de Davi, ele conseguia ludibriar a todos e sempre escapava
das armadilhas de Saul.
Saul, por duas vezes arremessa uma lança
contra Davi e não conseguiu atingi-lo, ao contrário Davi, teve Saul em suas
mãos por diversas vezes, e não quis fazer nenhum mal contra ele.
Na caverna onde estava refugiado, Saul faz o
cerco com seus homens; anoitece e precisavam descansar, Saul dorme na intenção
de que quando amanhecesse o dia, ele voltaria à busca de Davi, como disse; Davi
era homem astucioso; chegou a Saul sem que ninguém percebesse, e tira um bom
pedaço de sua capa, para depois mostrá-lo.
E Dizer para Saul que não o matou porque não
quis sujar as mãos com um ungido do Senhor.
Tempos depois, em outra perseguição, Saul
estava acampado a entrada da cidade; e viu Davi onde ele estava, e sua espada
estava perto de sua cabeceira, cravado na terra, e seus comandados estavam
deitados a seu redor.
O companheiro de Davi, contando vitórias a
Davi, na expectativa que Davi o ferisse de morte, e Davi mais uma vez demonstra
o seu caráter, e não consentiu que fizesse nenhum mal a Saul.
Porém, pegou sua lança que estava a seu lado,
e disse a seu companheiro: nenhum dano lhe faça; pois ninguém que estendeu sua
mão contra um ungido de Deus ficou inocente, e disse mais; Vive o Senhor, que o
Senhor o ferirá, ou o seu dia chegará em que morra, ou descerá a batalha e
perecerá.
Qualquer coisa poderia acontecer com Saul,
mas, que não fosse através de suas mãos.
Saul reconhece a superioridade de Davi, pois
sabia que Deus pelejava por ele, e quem poderia vencer alguém que tivesse sob a
proteção de Deus?
Mesmos a contra gosto ou com segundas intenções,
disse Saul a Davi: Bendito sejas tu meu filho Davi; pois grandes coisas farás,
e também prevalecerás.
Depois destas palavras cada um segue em paz o
seu caminho, Davi refletindo as palavras de Saul, disse em seu coração:
Certamente ele continuará a me perseguir, e posso perecer em suas mãos, nestas
alturas dos acontecimentos, não tem coisa melhor a fazer do que escapar o mais
depressa possível.
Vou para as terras dos filisteus, quem sabe
Saul esqueça esta perseguição e me deixe em paz e deixe de me buscar. ----------------- EJO ----- Continua
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