O PROPÓSITO E A PROVIDÊNCIA DE DEUS
PARTE - 224
As
justificativas, de Jó foram mais que um discurso comovente; reconhecendo que
não merecia nenhum tratamento especial por parte de Deus, e se coloca como a
menor das criaturas de Deus.
E
se dava por satisfeito, tudo que viesse para o seu bem, como também recusava,
em fazer qualquer tipo de retaliação às palavras de Deus, ele dizia:
A
minha alma recusa tocar em suas palavras, pois são como a minha comida sem
apetite.
Quem
dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero!
*Na
realidade Jó não esperava outra coisa senão a morte*
E
que se Deus quisesse quebrantar-me, e soltasse a sua mão e acabasse logo comigo,
e acabasse também com meu tormento! Não me poupando ele, porque não fiz nenhuma
oposição às palavras do Santo.
Naturalmente
que Deus sabia de todo o sofrimento de Jó, mas, estava usando o para servir de
exemplo para outros, sabia muito bem até que ponto poderia suportar as
provações, por isso muitas das suas atitudes, Deus não as consideravam.
E
Jó às vezes era pesado em seu linguajar, queria que Deus o fizesse entender o porquê
estava acontecendo tudo aquilo com ele.
Até
quando não me deixarás, nem me largarás, até que eu engula a minha saliva? Se
pequei, que te farei, ó guarda dos homens? Porque fizeste de mim um alvo para
ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
E
porque não perdoas as minhas transgressões, e não tira a minha iniqüidade? Pois
agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
Outro
amigo de Jó o repreende, e justifica a Deus pelo seu sofrimento.
Até
quando falarás tais coisas e as razões da tua boca, serão qual vento impetuoso?
Porventura
perverteria Deus o direito, e perverteria o Todo poderoso a justiça?
Se
teus filhos pecaram contra ele, também ele os lançou na mão da sua
transgressão.
Mas,
se tu de madrugada buscares a Deus; e ao Todo poderoso pedires misericórdia.
Se
fores puro e reto, certamente logo despertará por ti, e restaurará a morada da
tua justiça.
---- EJO ----- Continua
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