Capitulo -- 11
Residência do senhor Gaspar
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Raquel -- (Ao telefone) Alô,
Ricardo?
Ricardo -- Sim, com quem
estou falando?
Raquel -- Sou eu Raquel a
irmã de Frank, estou ligando pra convidar sua família para um almoço aqui em
casa, para nos conhecermos melhor.
Ricardo – Já me considero
neste almoço, não vejo a hora de poder vê-la novamente; comigo, minha irmã e
minha mãe você pode contar, não posso dizer o mesmo a respeito de meu pai, pois
ele é muito acanhado e ignorante.
Raquel -- É uma pena, seria
uma boa a aproximação de todos, mas...
Ricardo -- É melhor não, não
sei se vocês vão gostar de seus modos, vamos deixar esta apresentação para mais
tarde, deixe-o acostumar com esta idéia de ser avô temporão primeiro, depois
agente vê o que se pode fazer.
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A conversa continua na casa
de Ricardo
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Dona Gláucia – (interfere) Eu
ouvi bem? Estamos recebendo um convite para almoçar na casa do pai do meu neto?
Ricardo -- Sim, mamãe, eles
estão querendo nos conhecer.
D.Gláucia -- Acho que isto
não é uma boa idéia, você sabe como é o seu pai!
Ricardo -- O papai precisa se
atualizar, nós não podemos ficar enfurnados em casa por causa dele, e de mais a
mais ninguém precisa ficar sabendo de nossas atividades... (Calaram-se,
Roberval acaba de chegar)
Sr.Roberval -- Calaram quando
eu cheguei, por quê?
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A maneira arrogante com que
Roberval falava, mostrava o seu verdadeiro rosto e seu caráter, pode até ser
que no passado tivesse um rosto simpático que chamasse a atenção de alguém como
o de dona de dona Glaucia, por exemplo, ou pelo menos uma expectativa de vir a
ser simpático algum dia.
No momento; o que se mostra
são traços, de brutalidade de imposição e de corrupção interior adquirido aos
longos anos de mandos e desmandos de poder e de ambição.
Sua vida foi marcada pelos
grandes apuros, vendo a morte bem de perto por diversas vezes.
----- EJO ----- Continua
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