Capítulo -- 13
Roberval -- (Irônico) Cada um
dá seus pulos como pode e da maneira que lhe convém, se eu for olhar pelo que
os outros me falam ou se der bola por suas acusações, eu não saio de casa e
naturalmente que vão passar por necessidades, vocês são um bando de parasitos,
que não sabem fazer nada pra me ajudar, e ainda querem me atrapalhar.
Ricardo -- Papai, nós
trabalhamos na ilegalidade, se não procurarmos nos entender, fica muito
difícil, conversar com o senhor, e corremos sérios riscos de complicar mais
ainda a situação.
Dona Gláucia -- O que
Roberval fala, só serve para nos atacar e nos humilhar, ele acha que é o senhor
de todos.
E a cada dia que passa, sinto-me
mais desiludida com ele.
Ricardo -- Precisamos nos
acalmar, nervos alterados não nos levam a lugar nenhum.
Roberval -- Já chega de tanta
conversa fiada, vou sair pra ver se encontro um pouco de sossego.
Dona Gláucia -- Vai mesmo,
mas se chegar aqui bêbado, não vou abrir a porta pra você, pode ficar por lá
mesmo.
Roberval – Veremos!...
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Passaram-se os dias e o clima
na casa de Roberval passou de mal para pior.
Chega o dia do tal almoço na
casa do Senhor Gaspar.
Roberval – Vocês acham a
coisa mais importante almoçar na casa do almofadinha; espero que saibam guardar
suas línguas.
Dona Gláucia – É contra a
minha vontade, mas infelizmente tenho que me manter calada, mas espero em Deus
que um dia posso ter a minha liberdade de volta.
---- EJO ---- Continua
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