Capítulo -- 12
(Continuando a conversa
anterior...)
Ricardo -- Não, meu pai nós
não nos calamos porque o senhor chegou; calamos em respeito ao assunto que
conversávamos, a sua chegada foi apenas coincidência, foi até bom que o senhor
chegou porque assim já decidimos logo o assunto.
Roberval -- Que assunto de
tanto mistério é este?
D.Gláucia -- Não tem mistério
nenhum, é que fomos convidados para almoçar lá na casa do Frank, o pai do nosso
neto; eles querem nos conhecer.
Roberval -- Eu não vou passar
por esta humilhação, e já que vocês tocaram no assunto, vocês dão um jeito de
sumir com esta vadia aqui de casa, eu não quero vê-la em minha frente.
D.Gláucia -- Eu não vou
abandonar a minha filha, justo na hora que ela mais precisa de mim, saiba que
ela é sua filha também.
Ricardo -- Eu estou com minha
mãe, e vou fazer de tudo para defendê-la, se o senhor tentar expulsá-la aqui de
casa nós sairemos com ela.
Roberval -- Tudo bem, mas que
ela fique bem longe de mim, e não apareça perto de mim, principalmente quando
eu estiver com outras pessoas.
Hoje à noite vamos receber um
carregamento de crak, preciso que você, Ricardo, esteja aqui para qualquer
eventualidade.
D.Gláucia -- Vocês precisam
acabar com este tipo de comercio, isto só traz prejuízo às pessoas que as
consomem.
Roberval -- E o que temos com
isto, elas compram porque são viciadas, se nós não vendermos, outros vendem, eu
não vou parar com uma atividade que me rende muitos lucros sem me esforçar, só
pra ti agradar.
D.Gláucia -- Diz o ditado
popular, que se conhece o caráter do homem pelos seus atos, e pelo visto você
já perdeu a sua capacidade de senso de responsabilidade há muito tempo, pra
você quanto pior melhor, o sofrimento dos outros não te interessa....
----- EJO ---- Continua
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