DEUS NO COMANDO DE TUDO
VOLUME - 03 - PARTE - 124
Passando-se os dias, Felix e
sua esposa Drusila, que era também judia, mandou que trouxesse Paulo a sua
presença, pois queria ouvir mais a respeito da fé em Jesus Cristo.
Em sua palestra, Paulo tocou
fundo nos corações daquele casal, lembrando sempre ao presidente que ele era
homem justo e equilibrado e que não daria ouvidos a arrogos sem provas
Felix, comovido e apavorado
pelas suas palavras, libera Paulo, para uma prisão domiciliar, para averiguar
com mais calma de tudo quanto eles estavam o acusando.
Estando Paulo livre no
compromisso de estar à disposição da justiça sem poder sair dos termos da
cidade.
Muitas vezes, foi chamado por
Felix, por assuntos pequenos, mas a sua intenção era que Paulo pudesse lhe
pagar algum dinheiro, para que o soltasse definitivamente.
Neste vai e vem de Paulo sem
poder sair dos termos da cidade, se passaram dois anos, e Felix já não era mais
o presidente, tendo como sucessor, Pórcio Festo, mas antes para agradar aos
judeus, manda recolher Paulo para a prisão, antes de passar o cargo para as
mãos de Pórcio.
Festo, ao assumir o posto de
Felix, sua primeira atitude, foi rever o processo de Paulo, lendo o com muita
atenção, não constatando nada que pudesse incriminá-lo a ponto de morte.
Mas os judeus não perdem
oportunidade tentando tirar Paulo de circulação
O sumo sacerdote e os
principais dos judeus compareceram perante ele, querendo a condenação de Paulo,
rogando com veemência, para que Festo, o acusasse também.
Festo, responde que Paulo não
estava com ele, mas, em Cesaréia, e que ele iria pra lá brevemente, para tomar
pé da situação, e disse mais; se entre vós tem alguma coisa contra Paulo que
possa incriminá-lo venha comigo a Cesaréia.
Depois desta reunião com os
judeus e com o sumo sacerdote, se passaram dez dias, e estando ele assentado no
tribunal, mandou que trouxesse Paulo a sua presença.
Tão logo Paulo se fez
presente, os judeus se juntaram contra ele com acusações variadas, acusações
graves, porém não tinham como provar nada.
Mas Paulo se defende; eu não
pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo e nem
contra César.
Festo, queria que Paulo fosse
para Jerusalém para ser julgado lá perante ele e perante os que queriam a sua
morte.
Paulo dizendo a Festo: Estou
perante o tribunal de César, onde convém que eu seja julgado; eu não fiz nada
de agravo aos judeus, como tu mesmo sabes.
Se fiz algum agravo ou cometi
alguma coisa digno de morte, não recuso a morrer.
Mas se nada há que podem
provar das coisas que acusam, ninguém me pode entregar a eles, se isto
acontecer eu apelo para César.
---- EJO --- Continua
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