Capítulo --
21
Zequinha -
A fortuna, de Zé Jacinto, não podia ter caído em mãos melhores que a dele.
Porque ele
não deixou que a fama do dinheiro subisse a cabeça, apesar de ter tido muitas
dificuldades, nunca desanimou, hoje ele se comunica muito bem com as pessoas e
todos o respeitam muito, como ele disse.
Mas isto
não é nada, mediante o seu caráter, se seus filhos seguir a sua maneira de
viver, vão ser também grandes personagens na história.
Senhor Zeca
- Agora vejo que Deus escreve certo por linhas tortas, ou melhor, dizendo, em
qualquer
situação, a diferença que existia entre ele e a Mariazinha, era vista por
todos.
Agora
parecem unha e carne, um faz a diferença do outro, e se dão muito bem com isto,
vivem um pelo o outro e é assim que todos deviam ser!...
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Os anos se
passaram, e a harmonia entre as famílias, ia de bom pra melhor, todos os anos,
estes encontros se repetiam, e os filhos dos casais se tornaram grande amigos,
mas como ninguém fica pra semente, o Senhor Zeca e D.Gertrude, já não existiam
mais, agora uma nova geração se desponta, com seus altos e baixos.
Os filhos
de Zequinha eram - Fernando, (Adotado),
já com seus vinte e oito anos a Rita com vinte e cinco, e o adolescente
Joãozinho.
Os do Zé
Jacinto eram - João Pedro - Antonio
Carlos (O mais velho) Maria Zilda, a união destas famílias era de dar inveja a
qualquer outra.
Mas, afinal
e a Rosinha, não se fala mais nela? A Rosinha não teve jeito, acabou ficando pra
titia mesmo.
Também com
aquele jeitão de imposição, ninguém quis se candidatar, mas por muito que gosta
de crianças, acabou por montar uma creche e toma conta de muitas crianças,
coitada, ela já está com idade já bem avançada e não desanima nunca, precisa
ver com que dedicação ela cuida daquelas crianças.
Neste meio
tempo, Zequinha foi Deputado Estadual por duas vezes, estudou muito em
engenharia e trabalhou em uma das montadoras de veiculo, firma que pertence a
seu cunhado, senhor Zé Jacinto.
Que também
já não exerce mais as funções de chefe deixando toda a responsabilidade nas
mãos de seu filho mais velho.
E todos
trabalhavam com os mesmos objetivos, queriam ver resultados em seus esforços,
quanto mais tinham, mais economizavam para crescer mais e mais.
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João Pedro
- Meus pais sempre falavam de um grande tesouro perdido lá nas matas do Mato
Grosso, e ninguém até hoje foi capaz de achá-lo, deve estar muito bem
escondido.
Fernando -
Aquele tesouro parece ser uma maldição, foram muitas as pessoas que já morreram,
na esperança de ficar rico a sua procura ali naquelas matas.
Antonio
Carlos - Também pudera, a mata é muito densa, é o mesmo que procurar uma agulha
em um monte de palhas.
Maria Zilda
- A tia Rosinha conta umas histórias, interessantes, daquela época, nós ainda
nem tinha nascido.
Rita - Ela
disse que aqueles primeiros homens que morreram por causa deste tesouro.
Cada um
deles deixou mulher e filhos, que naturalmente devem estar quase que na mesma
idade nossa.
Fernando -
Conta também, que eram bandidos perigosos, e que tentaram roubar a fazenda de
nossos avós.
A sorte que
naquela época o nosso pai era capitão da guarda nacional, e era prestigiado
pelo governo, assim ele pode dominar com facilidade as armações que o falso
delegado e seus comparsas armaram pra eles.
---------- EJO ----------- Continua
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