Capítulo --
37
A Mansão
era bem próxima ao trabalho por isto acharam melhor que a sala para tratar de
negócios, deveria ser feita ali.
Assim
poderiam unir o útil ao agradável, pois além do cafezinho feito exclusivo pra
eles, podiam contar com a presença dos demais da casa.
E também
porque não precisavam ter pressa em terminar as reuniões, quem se sentisse cansado
era só ir pra cama, e tirar uma boa soneca, e estava pronto para retornar a
lida.
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Dia
seguinte, chega à hora da reunião; todos presentes.
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Zé Jacinto
- Qual o assunto de tanta importância assim, pra nos tirar do nosso sossego?
Afinal, se passamos as responsabilidades a vocês, é porque queríamos esquecer
os problemas daqui.
Zequinha -
Eu já estava até com saudade desta vida agitada daqui! Que bom ver todos vocês
aqui reunidos!...Mas, estou sentindo um clima meio tenso, o que está
acontecendo?
Fernando -
(Tomando frente) O Senhor tio, mas, o pai não vai nem querer acreditar:
imaginem que a Rita está de namoro com um sujeito filho do tal bandido que
roubou o diamante do nosso tio Zé Jacinto!...
Zé Jacinto
- Mas, como descobriram isso no meio de tanta gente, alguém logo filho daquele
maldito bandido, para que uma filha minha, pudesse se apaixonar por ele?
(Fofocando)
Fernando -
Isto, ainda não é tudo, o pior é que, além disto, o Antonio Carlos o convidou
para trabalhar em nossa empresa.
Antonio
Carlos - (Se defendendo) Depois que vocês o conhecerem vão mudar de opinião.
Em toda a
minha vida aprendi muito com meu pai, a não julgar as pessoas, pelas suas origens,
e nem pelas aparências, porque nem todos os dedos das mãos são iguais.
E de mais a
mais o Carlos Alberto foi criado por uma pessoa muito especial, que se preocupa
com o bem de todos.
Joãozinho -
Mas, afinal como é esta história?
Rita -
(Conta toda história de Carlos Alberto com todos os detalhes, fazendo com que
todos ficassem admirados com ele.) Vocês irão gostar dele muito mais, quando o
conhecerem.
Zequinha -
Fiquei impressionado, com este rapaz, gostaria muito de conhecê-lo.
João Pedro
- Mediante o que a Rita contou, ela tem todo o meu apoio.
Joãozinho -
O meu também!...
Zé Jacinto
- Se formos considerar, tudo que sofri por causa do pai dele, naturalmente
estaria revoltado até com ele.
Mas,
mediante a história que foi contada, só temos é que agradecer a Deus por tudo
que nos tem dado.
A minha mãe
também, sempre dizia que mais tem Deus pra dar do que o diabo pra tomar.
Mediante
tudo isto até que dá pra entender este ditado.
Veja que no
passado eu vivia a pão e a mexerica como dizia os antigos, numa miséria que
parecia não ter fim, os meus rivais eram sempre bem de vida, pelo menos na
aparência.
Agora
comparando o que eu tinha com o que eu tenho hoje, onde estão os meus rivais?
É por isto
que sempre agradeço a meu Deus todos os dias da minha vida!... Estou contigo
minha filha, traga este rapaz para eu conhecê-lo.
Fernando -
Pelo visto a Rita conseguiu convencer a todos, só espero que não venham a se
arrepender no futuro.
Maria Zilda
- O futuro a Deus pertence, a Rita tem todo meu apoio.
E assim a
reunião terminou, dando ponto positivo para Rita e Carlos Alberto, deixando os
que ainda não o conheciam na expectativa.
-------EJO ----- Continua
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