Capítulo --
24
Alguns dias
depois, residência da Srta. Rita, A governanta passa as instruções de trabalho
para seus subordinados, enquanto isto o telefone toca.
Governanta
- (atende ao telefone) Alô!... Aqui é da casa do Senhor José Jacinto.
Carlos
Alberto - (do outro lado da linha) Eu gostaria de falar com a senhorita Rita,
filha dele.
Governanta
- Ela não está, gostaria de deixar recado? (enquanto fala, Antonio Carlos Acaba
de chegar, ela tapa o fone com as mãos) Sr. Antonio Carlos, é o rapaz que
almoçou conosco, ele quer falar com Rita, ela já está pra chegar?
Antonio
Carlos - A Rita já chegou está aí na portaria, deixe-me falar com ele enquanto
você vai lá chama-la. (pega o telefone) alô, como vai Carlos Alberto? A
governanta foi chamar a Rita, enquanto isto vamos conversar um pouco.
Carlos
Alberto - Oi Antonio Carlos, tudo bem! Quanta honra falar com você.
Antonio
Carlos - Precisamos marcar outro encontro, temos um assunto que precisamos
discutir.
Carlos
Alberto - (preocupado) Mas, que assunto é este a ser discutido, algum problema,
a meu respeito com a Rita?
Antonio
Carlos - Não, não, sem o menor problema, a Rita é maior de idade e faz o quer
da vida, e sabe muito bem o que quer.
Carlos
Alberto - Você está me deixando curioso, não dá pra você adiantar o assunto?
Antonio
Carlos - Bom!...Você disse que estava estudando na universidade, sei que as
despesas não são poucas, e pelo que você nos contou, eu gostaria de ajudá-lo,
quem sabe se... Depois agente fala mais, a Rita acaba de chegar. (passa o
telefone pra Rita)
Rita - Olá
meu Querido, já estava com saudades, porque demorou ligar?
Carlos
Alberto - Tudo isto se deve a muitos estudos, não estou tendo tempo pra nada,
pois como você sabe moro muito longe da Universidade, e nem sempre tenho
dinheiro para pagar tax, você sabe como é vida de estudante né, ainda mais
estudante pobre.
Rita -
Depois que você saiu aqui de casa, nós nos reunimos, para estudar uma maneira
de poder te ajudar, meus irmãos e meus primos, simpatizaram muito com você, e
querem me agradar te ajudando.
Carlos
Alberto - Assim, fico até sem graça com vocês, mas, deixa o tempo passar,
depois agente conversa pessoalmente, só te liguei pra saber se poderemos nos
ver neste fim de semana.
Rita -
Vamos fazer melhor, você vem almoçar de novo aqui em casa, neste sábado, assim
discutiremos tudo que precisamos.
Carlos Alberto - Tudo bem! Estarei aí por volta das 13 horas, um beijão
até lá.
Enquanto
isto, em um esconderijo super secreto, em Miami, o irmão de Carlos Alberto, o
do meio, que trazia o nome de Cecílio Rodrigues, nome este que naturalmente
também era falso.
Espera com ansiedade, uma determinada pessoa,
para realizar um negócio, não muito honesto.
A pessoa em
questão tinha uma quantidade de armas, para serem trocadas por pasta básica de
cocaína, era um bom negócio, assim ele pensava.
Estava
nervoso, pois os seus comparsas, já estavam passando da hora de chegar, e ele
não queria ficar só com o determinado elemento, mas, tudo aconteceu sem a
presença deles, e pelo visto tudo transcorreu bem, sem nenhuma dor de cabeça.
(Passado
algumas horas chega, afoito, um dos que ele estava aguardando).
Nervoso,
trêmolo e com cara de assustado; e sem voz...
Cecílio -
Onde você se enfiou, até esta hora? Cansei de esperar por vocês e acabei por
fechar negócio com o gringo, mesmo sem a presença de vocês, o que aconteceu,
por que esse ar de que quem comeu e não gostou? Parece que viu assombração!...
Jeremias -
(um tanto assustado, a voz não lhe saía; desconfiado, e com medo de falar, pois
sabia da reação que estava para explodir por parte de Cecílio, na hora que
soubesse o acontecido). Não sei nem como começar Cecílio, tenho más noticias.
----- EJO ------- Continua
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