Capítulo 36
Enquanto, Rebeca se entende com Heitor, Sucupira
descansa dentro de uma banheira de massagem, com sais minerais e com tudo o que
tem direito, mediante a aquele conforto todo e seu corpo pedindo um pouco de
paz, acabou dormindo dentro d’água, só acordou quando foi chamado pela
senhorita Rebeca.
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Rebeca -- Vamos Sucupira, temos trabalho pela
frente.
Sucupira --Você me chama na hora mais gostosa do
sonho, acredite que estava sonhando com minha família, e parecia tão real, que
não queria acordar.
Quando você me tocou, pensei que fosse a minha
esposa, e mesmo depois de acordado o meu subconsciente, não queria me
desmentir, pois os pensamentos estavam muito longe dali e não queria voltar à
realidade de tudo o que aconteceu. (Fala com certa melancolia) Aqueles canalhas
que destruíram minha família, vão pagar caro, eu não descanso enquanto não por
as minhas mãos em cada um deles; bem mudemos de assunto porque mesmo que me
acordou?
Rebeca -- O tal do senhor Heitor insiste que quer
falar com você de qualquer jeito, ele disse que é assunto de seu interesse.
Eu tomei bastante tempo dele enquanto o Percival
rastreava seu telefone, já constatei e realmente o numero que ele me deu estava
checando com o numero do hotel onde se hospeda, agora é com você a decisão.
Sucupira – Bem!... Vou marcar esta reunião para as
dez horas da noite, mas nós vamos pra lá duas horas antes, assim evitaremos
qualquer imprevisto.
Rebeca – Mas, aonde pensa que vai marcar este
encontro, se você não conhece nada aqui?
Sucupira -- Tenho
um endereço aqui que vai calhar para este encontro, eu ainda não conheço lá
pessoalmente, só por fotos pela internet, é a biblioteca pública, neste horário
quase não tem movimento lá.
E, além disto, tem um senhor apartamento anexado à
biblioteca, onde mora este meu amigo que a administra.
E ele será mais um aliado nosso.
Rebeca -- De onde você conhece este seu amigo?
Sucupira -
Nós trabalhamos juntos, na França, numa missão muito perigosa, ele é um sujeito
de muita coragem, mas agora está aposentado e veio trabalhar aqui na Inglaterra,
mas sempre nos comunicamos através da internet.
Bom, agora podemos voltar ao assunto do encontro com
este marginal; Rebeca, você ficará na entrada da biblioteca e procura
investigar todo suspeito, naturalmente que ele vai fazer o possível para passar
despercebido, por isto toda atenção é pouca.
Tenho certeza que este infeliz está querendo armar
pra cima de mim, mas na hora que ele chegar vai ter uma grande surpresa...
Percival -- Temos que levar em conta, que não
estamos lidando com amador, e que tudo pode acontecer, se nós estamos nos
prevenindo, precisamos entender que eles também não são idiotas.
Para não corrermos riscos e nem chamar a atenção,
vamos deixar aqui nossos equipamentos, e pedir ao amigo de Sucupira que venha
buscar pra nós.
E que cada um de nós precisamos nos caracterizar de
forma bem diferente do que estamos acostumados, nós podemos não conhecê-los,
mas, eles sabem muito bem quem somos, o fator surpresa, sempre foi e sempre
será uma arma poderosa, e precisamos estar atentos a qualquer tipo de surpresa,
e revertê-la em nosso favor.
Sucupira -- Eu gosto de você e não é atôa, você
custa falar, mas quando fala, fala acertado, vamos seguir a risco tudo quanto
falou, garanto que ele não virá sozinho, e são perigosos.
------ EJO ---- Continua
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