Capítulo 30
A viajem transcorreu normalmente sem nenhum problema
até chegar ao tal casarão, o motorista deixou Sucupira com a moça e foi
abastecer o carro, e já passava de meia noite.
A moça entrou no tal lugar secreto, só que por outra
parte, pois Sucupira não podia ver os rostos dos chefões, por medida de
segurança de ambas as partes.
Deixou Sucupira sozinha num lugar fétido que dava
náuseas, que lugar mais esquisito exclamou ele, passado algum tempo, como a
moça não retornava, ele se deu conta que estava sozinho e que não adiantava
esperar por ela.
Saiu então à procura da saída e constatou que tudo
estava trancado, ficou indignado, pois se sentia traído, estava sendo observado
por uma câmara, e uma televisão de circuito interno é ligada automaticamente,
só que a imagem de seu interlocutor, era distorcida para não ser reconhecido.
Sucupira na ânsia de achar um lugar para sair,
apalpando aqui e ali, se viu diante da objetiva da câmara embutida em um quadro
muito velho pendurado na parede, fulo da vida explodiu.
Sucupira -- Muito bem!... Agora a brincadeira acabou
o que está havendo aqui?
Voz da televisão -- (Com um sotaque totalmente
adverso ao seu)
Respondeu imediatamente,
Vejo que o senhor é muito perspicaz senhor Sucupira,
é assim mesmo que precisa ser, seja muito bem vindo à Inglaterra.
Sucupira -- Estou me sentindo um James Bond, (Fala
pra si mesmo, muito mal humorado) Portas trancada circuito fechado de televisão
e tudo mais, pra que tudo isto?
Voz da Televisão -- (Com risos maldosos) O senhor
naturalmente compreende todo nosso cuidado, pois com a sua reputação de fama
internacional, não iríamos correr nenhum risco com o senhor, e estamos agindo
da nossa maneira, todo cuidado é pouco....
---- EJO ---- Continua
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