Wednesday, November 19, 2014

NUNCA É TARDE PARA VOLTAR -- CAPÍTULO -- 38

Capítulo 38

Heitor -- Senhorita, por gentileza; tenho um encontro marcado para este local às dez horas falta muito pouco e não estou vendo a pessoa com quem marquei esse encontro.

Rebeca -- Olha senhor, a pouco chegou aqui um senhor com esta mesma conversa e disse que ia esperar na sala de espera, quem sabe não é a pessoa a quem o senhor procura.
Se o senhor quiser poderá chegar até lá e constatar se é a pessoa a quem procura.

Heitor -- Muitissímo agradecido senhorita, você foi muito gentil, uma outra hora venho aqui com mais tempo para convidá-la a um drink, se a senhorita quiser, é claro.

Rebeca – Naturalmente, volte sempre.
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Heitor entra na sala de espera, e vê uma pessoa atrás de um jornal, Sucupira fazia todo possível para se esconder o máximo para deixá-lo na duvida.
Como a sala de espera servia também para leitura, ele imaginava que poderia ser outra pessoa, até que decidiu interromper a leitura, puxando assunto com Sucupira.
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Heitor -- O senhor é...

Sucupira -- Eu já sei quem são vocês, o que querem comigo?
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(Fala menosprezando seu adversário continua lendo seu jornal e observando o com o canto do olho, sem ao menos dar a ele chance de olhar em seus olhos, pois um óculo escuro e grande cobria a maior parte de seu rosto)
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Heitor -- Eu venho em nome da organização lhe fazer uma proposta, que lhe poderá render muito dinheiro.

Sucupira -- Que tipo de proposta mandaram me oferecer?

Heitor -- Eles querem te dar uma oportunidade na organização. Olha! Pelo visto querem te dar um cargo de confiança, e será muito bem pago.

Sucupira -- Bom!... Eu para aceitar qualquer proposta de trabalho preciso saber o que vou fazer e com quem estou lidando, dependendo de estarem de acordo com minhas exigências, porque não; devo procurar a quem?
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Se fazendo de interessado, a intenção era pegar os nomes dos chefões da dita organização, e onde poderia encontrá-los, depois que Heitor passou para ele todas as informações, ele muda o rumo da conversa...
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Sucupira – Você se lembra daquele dia onze de novembro, mais precisamente às quatro horas da tarde, segundo o que me informaram, vocês invadiram a minha casa e mataram minha família; estou certo?
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Heitor leva um tremendo susto com esta constatação, e treme de medo, fica amarelo que nem maracujá maduro, mas tenta desviar o assunto.
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Heitor -- Eu não estou entendendo o que você está falando, eu não sei nada disto.


Sucupira -- Sabe sim, eu já te conheço a mais tempo do que você imagina, e não adianta querer se justificar, eu acho muita estupidez da parte desta organização pensar que eu aceitaria qualquer tipo de transação com ela.

            ----- EJO ------- Continua



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