Capítulo 38
Heitor -- Senhorita, por gentileza; tenho um
encontro marcado para este local às dez horas falta muito pouco e não estou
vendo a pessoa com quem marquei esse encontro.
Rebeca -- Olha senhor, a pouco chegou aqui um senhor
com esta mesma conversa e disse que ia esperar na sala de espera, quem sabe não
é a pessoa a quem o senhor procura.
Se o senhor quiser poderá chegar até lá e constatar
se é a pessoa a quem procura.
Heitor -- Muitissímo agradecido senhorita, você foi
muito gentil, uma outra hora venho aqui com mais tempo para convidá-la a um drink,
se a senhorita quiser, é claro.
Rebeca – Naturalmente, volte sempre.
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Heitor entra na sala de espera, e vê uma pessoa
atrás de um jornal, Sucupira fazia todo possível para se esconder o máximo para
deixá-lo na duvida.
Como a sala de espera servia também para leitura,
ele imaginava que poderia ser outra pessoa, até que decidiu interromper a
leitura, puxando assunto com Sucupira.
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Heitor -- O senhor é...
Sucupira -- Eu já sei quem são vocês, o que querem
comigo?
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(Fala menosprezando seu adversário continua lendo
seu jornal e observando o com o canto do olho, sem ao menos dar a ele chance de
olhar em seus olhos, pois um óculo escuro e grande cobria a maior parte de seu
rosto)
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Heitor -- Eu venho em nome da organização lhe fazer
uma proposta, que lhe poderá render muito dinheiro.
Sucupira -- Que tipo de proposta mandaram me
oferecer?
Heitor -- Eles querem te dar uma oportunidade na
organização. Olha! Pelo visto querem te dar um cargo de confiança, e será muito
bem pago.
Sucupira -- Bom!... Eu para aceitar qualquer
proposta de trabalho preciso saber o que vou fazer e com quem estou lidando,
dependendo de estarem de acordo com minhas exigências, porque não; devo
procurar a quem?
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Se fazendo de
interessado, a intenção era pegar os nomes dos chefões da dita organização, e
onde poderia encontrá-los, depois que Heitor passou para ele todas as
informações, ele muda o rumo da conversa...
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Sucupira – Você se lembra daquele dia onze de
novembro, mais precisamente às quatro horas da tarde, segundo o que me
informaram, vocês invadiram a minha casa e mataram minha família; estou certo?
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Heitor leva um tremendo susto com esta constatação,
e treme de medo, fica amarelo que nem maracujá maduro, mas tenta desviar o
assunto.
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Heitor -- Eu não estou entendendo o que você está
falando, eu não sei nada disto.
Sucupira -- Sabe sim, eu já te conheço a mais tempo do
que você imagina, e não adianta querer se justificar, eu acho muita estupidez
da parte desta organização pensar que eu aceitaria qualquer tipo de transação
com ela.
----- EJO ------- Continua
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