Capítulo
-- 24
Márcia
– Poxa é muita qualidade para um homem só, não tem pena de ninguém; como pôde
acontecer uma coisa desta, logo lá em casa com todo rigor que papai tem
conosco, não dá pra entender!
Edson
-- Olha, nós adultos estamos sujeitos a cair em tentações; agora imagine os
adolescentes sem experiência querendo descobrir a vida.
Márcia
-- Agora temos de falar mais baixo porque o povo já começa chegar para o culto.
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“Alguns minutos depois os
bancos da igreja já estavam todos tomados; e mediante os olhares curiosos de
todos, entra Raquel e Ricardo, uns curiosos diziam para si, agora parece que
Raquel se desencalhou, outros conhecendo a figura diziam: coitada não sabe com
quem está se metendo.
No final do culto, Ricardo
parecia estar comovido com a mensagem exposta; representava tão bem, que a
Raquel se desmanchava em felicidades, e com toda amabilidade se esforça para se
mostrar simpático ao ser apresentado a seus amigos, mas, os seus pensamentos
estavam voltados para a reunião que haveria de ter com os seus comparsas na
calada da noite, e se apressa em despedir de Raquel, tendo o cuidado de não
deixar transparecer o que se passava em sua cabeça”.
“Mais tarde no galpão”
Tomé -- Onde você se meteu cara? Há muito tempo, estamos
aqui a sua espera, seu pai não vai gostar nada deste atraso, pois ele foi à
frente contando certo com a nossa pontualidade, já deve estar lá se rasgando de
raiva.
Ricardo -- Eu estava acompanhando a minha namorada, mas
isto não vem ao caso, como está o esquema pra chegarmos a tal loja?
Tarcisio -- Temos um mapa da loja, está aqui
(mostrando os detalhes do mapa) observe que tem uma banca de revista bem na
frente na entrada do corredor que vai dar bem nos fundos da loja, e pelo que
foi constatado com nossa pesquisa, ali tudo é área comercial, não mora ninguém
por perto, vai ser moleza.
------- EJO ----- Continua
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