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Entrando
Hamã no palácio, o rei começa o interrogatório a respeito de Mardoqueu, e a
primeira pergunta foi: Que se fará ao homem de cuja honra se agrada?
A
vaidade de Hamã não permitiu o seu entendimento, e em seu coração não supunha
que poderia haver mais ninguém com merecido reconhecimento do que ele.
Naquele
momento Hamã, já se imaginava ser o tal homem merecedor do reconhecimento do
rei, e procura lembrar de tudo de bom que poderia receber das mãos do rei, e
começa a desfiar sua imaginação: O homem de cuja honra o rei se agrada, traga
pra ele o vestido real, que o rei se costuma vestir, monte também o cavalo
preferido do rei, e coloque a coroa real em sua cabeça, garanto que ele ficaria
muito feliz.
Mande
um de seus príncepes vestirem o tal homem de que o rei se agrada, em honrá-lo.
Pra
surpresa de Hamã, o rei estava falando de outra pessoa, e não dele; e manda-o
que se apressasse em cumprir tudo aquilo que ele relatou diante do rei; tudo
isto que disseste, faze-o assim com o judeu Mardoqueu que está assentado à
entrada do palácio do rei, e tenha o cuidado para que tudo quanto você relatou
não falte coisa alguma.
Humilhado,
Hamã sem retrucar, fez tudo quanto o rei lhe ordenou e colocou as vestes em
Mardoqueu, como também lhe entregou o cavalo preferido do rei, e saiu pelas
ruas da cidade, e apregoou para toda população a maneira que o rei achou para
honrar a uma pessoa de bem de cuja honra o rei se agrada.
------ EJO ----- Continua
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