Capítulo --
56
Ainda na
Universidade:
Enquanto
trabalhavam, conversavam, e o assunto você já pode imaginar, estavam discutindo
justamente, a respeito de suas amadas.
O Reitor!
Viúvo já algum tempo já nem sabia mais o que era amar fervorosamente.
E naqueles
dias estava se sentindo o homem mais feliz da face da terra, não via à hora de
terminar seu trabalho, para ir ao encontro de Alaídy, que também não cabia em
si de tanta ansiedade.
Carlos
Alberto - Vejo que você, está mesmo muito interessado por Alaídy, também não é
pra menos, pois ela além de ser uma linda mulher, tem uma personalidade muito
marcante.
Acho que
veio em muito boa hora, este amor em sua vida, pois desde quando a conheceu,
até o seu semblante, mostra o quanto você está feliz.
A sua
disposição no trabalho, melhorou consideravelmente.
Reitor -
Não posso negar, que ela mexeu comigo desde a primeira vez que a vi.
Uma coisa é
certa, quando estamos felizes, tudo funciona as mil maravilhas.
Neste momento,
gostaria que o mundo todo estivesse sentindo o que estou sentindo agora, só
assim se via muita paz entre todos.
Carlos
Alberto - Veja o que o amor pode fazer na vida de uma pessoa, se todos tomassem
o amor como base para suas vidas, este nosso mundão, teria muito mais harmonia,
e todos seriam muito mais felizes e o pecado não penetrava com tanta freqüência
nas vidas das pessoas.
Reitor -
Estou tão entusiasmado, com este namoro, que estou pensando seriamente em
pedi-la em casamento.
Acho que
vou aproveitar a sua festa de noivado, e vou me declarar a ela de uma vez por
todas.
Carlos
Alberto - Você não pode perder esta oportunidade, Deus colocou os dois frente a
frente já visando o seu propósito, e garanto que serão muito bem sucedidos na
vida, se depositarem nEle todas as suas esperanças.
Reitor - A
conversa está muito boa, mas, temos de acabar com isto logo, as planilhas estão
de acordo, com as entradas e saídas?
Carlos
Alberto - Digamos uns noventa e oito por cento.
Reitor -
Como assim uns noventa e oito por cento?
Tive o
maior cuidado, pra não deixar nada sem anotar.
Carlos
Alberto - Naqueles dias que você esteve no Sul do Pais, sim naqueles dias do
acidente no aeroporto de São Paulo. Pois é!... Você não pôde embarcar porque
havia dado um empeno nas negociações, lembra?
As contas
estavam pagas até na data do embarque; como você não embarcou as despesas
continuaram.
Só que daí
pra frente você pagou do seu bolso e esqueceu de reembolsar o dinheiro.
Portanto
ainda tem o crédito de todas as despesas dos dias que ficou lá, fora do
orçamento.
Reitor -
Sinceramente, já nem me lembrava mais disto, e agora, já não posso mais retirar
este dinheiro.
Carlos
Alberto - Pode e deve se não vão achar que você está superfaturando as
despesas, podendo até pagar por conta própria com segundas intenções.
Com este
povo agente não pode vacilar.
Reitor - E
agora, como fazer pra solucionar este impasse?
Carlos
Alberto - A solução é pedir por fax, recibo dos dias a mais que você ficou no
hotel.
Reitor - Já
está tarde, eu não posso mais ficar aqui no trabalho, e tenho meu compromisso
inadiável, você sabe!
Carlos
Alberto - Enquanto você vai namorar, eu vou estudar, eu só posso ver a Rita nos
finais de semana.
Reitor -
Como assim nos finais de semana, você não a vê todos os dias?
Carlos
Alberto - É, mas, só de longe, e agente fica muito mais apreensível, ver e não
poder dar um carinhosinho se quer, os dias de espera parecem uma eternidade,
mas, tem que ser assim, fazer o que?
Esta
conversa parece não ter fim, mas, precisamos cumprir com nossa
responsabilidade, amanhã agente continua, então, até amanhã.
--- EJO ---- Continua
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