Capítulo --
51
Fernando -
É!... Eu passei a minha vida toda na ilusão de que a amava, mas, agora vejo que
as coisas não podem ser como agente quer, mas, como Deus quer.
Quem
imaginaria uma pessoa, que tinha tudo pra ser nosso rival, cair na simpatia de
todos como no seu caso.
Apesar de
tudo o que aconteceu no passado, Deus faz com que o que seria para o mal, torna
se para o bem.
Carlos
Alberto - É por isto que eu não canso de agradecer a Deus, se eu fosse seguir a
natureza de meu pai biológico.
Talvez eu
nem estivesse aqui agora, e pensando assim é que tomei a decisão de me preparar
para o ministério, e a cada dia que passa, sinto que fiz a escolha certa.
Fernando -
Então!... Amigos?
Carlos
Alberto - Mas, é claro, dá cá um abraço!
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Na fazenda,
Zé Jacinto, e Zequinha, estavam em apuros, com mal feitores, tentando
assaltá-los.
Os dois
estavam sendo ameaçados com revolveres apontado para suas cabeças.
Só que eles
não contavam com a perspicácia de João Pedro e Joãozinho, que quando estavam
chegando da cidade, notaram que havia algo estranho, e chegaram pelos fundos sem
serem notados pelos bandidos.
Quando eles
menos esperavam, já estavam com o cano de Carabina encostado às suas nucas, forçando
os a deixarem suas armas ao chão.
Um dos
bandidos - Calmo, moço, só estávamos tentando conseguir alguma coisa para
comermos, nada mais, além disto.
Zequinha -
Não é bem isto, que vocês falaram, quando nos deu a ordem de assalto, não!
Joãozinho -
O que vocês falaram ou deixaram de falar, isto agora não interessa pra nós,
vocês terão que se justificar isto é com o delegado.
João Pedro
– Pai, o Senhor, mas, o tio amarre estes infelizes, para esperar a policia
chegar.
Zé Jacinto
- Mas, meu filho, vamos ter que ser assim tão radicais com eles?
Joãozinho -
Infelizmente meu tio; com bandido agente não negocia, já pensou o que poderia
ter acontecido com o senhor mais o meu pai, se não chegasse-mos a tempo.
Zequinha -
Pelo tanto que já lidei com bandidos, sei que não podemos facilitar com eles,
temos que ser rigorosos.
Zé Jacinto
- Está bem!... Mas, não gosto de covardia, vamos dar a eles o que eles alegaram
que estavam procurando.
João Pedro
- Mas, meu pai não dificulte as coisas, será que o senhor não entende que eles
não vão perder nenhuma oportunidade de se livrar das mãos da policia?
Joãozinho -
Tio, o João Pedro tem razão, eles ficam amarrados até os policiais chegarem,
depois com a presença da policia, se o senhor ainda, tiver com pena deles, pelo
menos temos a garantia da policia.
A policia foi
acionada, agora era só esperar.
Passado
algumas horas, o camburão encosta, nas dependências da fazenda.
Zequinha -
Senhor delegado, fique a vontade, para fazer seu trabalho.
Delegado -
Onde estão os marginais?
Zequinha -
Estão amarrados lá na copa.
Delegado -
Como conseguiram esta façanha? De mãos limpas, ninguém se atreveria.
(Aproximando dos bandidos, olhando fixamente a cada um.)
Os senhores
prestaram um grande serviço à comunidade, estes bandidos estavam sendo
procurados, já há algum tempo.
Vocês
tiveram muita sorte, estes miseráveis são taxados como cruéis, gostam de
torturar suas vitimas.
Mas afinal
como conseguiram prendê-los?
João Pedro
- As armas deles estão guardadas esperando a chegada de vocês.
Delegado -
Por falar em armas, gostaria de ver a de vocês, espero que elas não sejam
clandestinas.
Zequinha -
Claro que não, eu também fui policial e sei muito bem, que não se pode ter
nenhuma arma sem registro.
Delegado -
O senhor já foi policial de que cidade?
Zequinha –
Daqu de são Paulo mesmo, mas, isto já faz um bom tempo, eu fui capitão da
guarda nacional aqui de São Paulo, pela década de mil novecentos e quarenta,
hoje estou aposentado só vendo o tempo passar.
------- EJO ----- Continua
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