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Para
o rei, saber a descendência de Ester pouco importava, uma vez que a amava,
livre de qualquer preconceito.
E
para agradar ainda mais a sua amada, promove a Mardoqueu, dando-lhe tudo que
pertencia a Hamã, inclusive o seu posto privilegiado de ser o primeiro no
reinado de Assuero depois dele com toda regalia e poder diante da população
outorgando a ele toda autoridade, principalmente o anel real que servia para
selar todos os documentos relativos às determinações do rei.
Como
o rei já havia presenteado a Ester com a casa de Hamã; Ester libera a casa para
que Mardoqueu residisse nela.
Mas,
ainda faltava alguma coisa a ser esclarecido, o rei havia baixado decreto
autorizando a Hamã lutar contra o povo judeu, e que para tal, o edital foi
enviado a todas as províncias de seu reinado.
Já
que o rei prometera fazer todas as suas vontades, ela clama chorando pelo seu
povo, e se joga aos pés do rei em petição, pedindo ao rei que revogasse todas
as ordens dadas a Hamã para combater os judeus.
Como
era de costume o rei para aprovar uma petição, apontava o seu cetro de ouro em
direção a pessoa em petição.
Entendendo
Ester que o rei estava disposto a atendê-la, se coloca de pé perante o rei, e
disse: Se bem parecer ao rei e se eu achei graças perante ti, e se este negócio
for correto diante do rei, e se eu lhe agrado perante seus olhos; escreva-se
que se revoguem as cartas, como também o intento de Hamã, as quais ele escreveu
a fim de prejudicar o meu povo judeu, que existe em todas às províncias do rei.
Porque
como poderei viver em paz vendo o mal que estão causando o meu povo, e como
poderei ver a perdição da minha procedência ou a minha geração?
------ EJO ---- Continua
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