Capítulo --
48
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E assim
todos fizeram o tal teste, inclusive o Alquisto, que mal o conhecia, mas por se
tratar de ser o primo querido de Maria Zilda ele se prontificou, mas, ninguém
foi compatível.
Sendo
preciso apelar para os funcionários da empresa, e mediante, a tantos
empregados, somente a medula de Carlos Alberto estava em condições e em
compatibilidade com a de Fernando.
E assim não
tendo muito que fazer, e sabendo que o que restava agora seria só esperar,
todos voltam as suas atividades.
Na
lanchonete da empresa.
Antonio
Carlos - Veja só, no Rio de Janeiro estão morrendo muita gente com febre
hemorrágica, vômitos, tonturas causadas pelo mosquito da dengue, os mesmos
sintomas do Fernando, daí a nossa suspeita da sua doença ser dengue.
Rita - Eu
não sei o que é pior; todos estes males são de alta periculosidade, e nem todos
se livram deles com facilidade.
Sabe o que
está me ocorrendo agora?
Veja que
ironia; o Fernando querendo atrapalhar o meu namoro com o Carlos Alberto, e é
justamente a sua medula que vai salvar a vida dele.
Maria Zilda
- Pensando bem!... Esta indiferença do Fernando, já faz um bom tempo, ele está
sempre contradizendo a tudo.
Não é
somente pelo namoro de vocês, não!... Esta doença deve ser o motivo do seu
descontrole.
Vamos ver
se depois que se recuperar, vai continuar agindo da mesma forma.
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Rita teve
que se conter, para não deixar que o assunto das investigações na Universidade
não viesse à tona, pois ela temia que a Maria Zilda, não entendesse a sua
intenção e se prejudicasse em relação o seu namoro com Alquisto.
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Depois do transplante bem sucedido, Carlos
Alberto também volta as suas atividades
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Passado
alguns dias, tudo volta ao normal, Fernando se recupera, O namoro de Rita com
Carlos Alberto, cada vez mais forte, Alquisto ainda no Brasil completamente
apaixonado, e com pensamentos de mudar de vez para cá, trazendo sua mãe viúva,
e suas duas irmãs gêmeas.
Era sábado,
à tarde, e todos ali na área de lazer da mansão, enquanto uns brincavam na
piscina, outros aproveitavam o tempo para se divertirem em um animado bate
papo.
E Maria
Zilda não queria desgrudar de Alquisto por nada.
Alquisto -
Estou ficando muito mal acostumado com esta mordomia.
Gostaria de
poder ficar o resto de minha vida a seu lado e não ficar nem mais um momento
sem você, mas, está chegando à hora e preciso partir.
Maria Zilda
- Você não está pensando em me deixar, não é mesmo?
Alquisto -
Só se eu fosse louco, para perder o único tesouro que me trouxe tantas
felicidades; em toda minha vida nunca fui tão feliz assim.
Mas, eu
preciso ir pra minha terra, para acertar todos os meus compromissos, depois eu
volto, e desta vez é pra ficar.
----- EJO ----- Continua
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