DEUS NO COMANDO DE TUDO
VOLUME -- /03 -- PARTE -- 18
Entre braços fortes dos que o
seguravam dizia Ele a multidão, saístes a minha procura como se estivesse a procura de um salteador, com espadas e
varapaus para me prender?
Todos os dias estivestes no
templo comigo assentados e prestando a atenção nos meus ensinos, e não me
prendestes!..
Mas, tudo isto tem que
acontecer para que se cumpram as escrituras dos profetas.
Os discípulos de Jesus diziam
que nem a morte os separaria; agora fogem como gatos medrosos, deixando Jesus
encarar todo o sofrimento sozinho
Sozinho, Jesus foi conduzido
ao cinédrio, onde estava sendo feito uma reunião com os escribas e os anciãos
de Jerusalém a discutir o que fariam com Jesus; que acabava de chegar sob a
escolta dos soldados, para que Caifás, o sumo sacerdote pudesse sentenciá-lo a
morte.
Acontece que, para poder
julgar ou condenar alguém é preciso que tenha provas suficientes dos delitos
causados pelo acusado.
Qual delito que poderiam
achar em Jesus para que merecesse pena de morte, ai então surge às falsas
testemunhas, pelas quais não conseguiram convencer a Caifás.
De longe Pedro seguia todos
os movimentos, se acomodou no pátio entre os criados do sumo sacerdote, pra ver
o resultado do que aconteceria com Jesus.
Pedro era conhecido na região
e fora visto com Jesus, e os criados
não tirava os olhos de cima dele.
Na sala de reunião os
príncipes dos sacerdotes e os anciãos, buscavam quem poderia ser as falsas
testemunhas, que falariam tudo o que conviesse aos seus interesses, a fim de
tirar de vez Jesus de seus caminhos, apesar de se empenharem em destruir Jesus
com falsas testemunhas, não conseguiram, até que apareceram duas pessoas que
disseram: Este disse que poderia derribar o templo de Deus, e reedificá-lo em
três dias.
Jesus estava calado, e calado
ficou diante das acusações, e indignado com seu silencio, o sumo sacerdote
indaga de Jesus o que ele poderia dizer a respeito pra se defender, mas Jesus permanecia
em silencio.
Mediante a seu silencio, o
sumo sacerdote, insiste dizendo: conjuro-te pelo Deus vivo que nos diga se tu
és o Cristo o filho de Deus!
Pra Jesus, não fazia a menor
diferença, responder sim ou não, por isso ele deixa na responsabilidade de
Caifás confirmar o que queria saber, pois ele disse que quem estava confirmando
tais palavra era ele, e Jesus não fazia a menor questão em se engrandecer
diante deles dizendo que era ele o filho do Deus vivo, deixando a duvida no
pensamento de Caifás.
Porém Jesus deixa Caifás
ainda mais encucado, dizendo que em breve veria o filho do homem assentado à
direita do poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
Quando Jesus disse estas
palavras, foi à gota d’água que faltava para enfurecer de vez Caifás que rasgou
as suas vestes e dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas?
Virando para os demais que estavam ali presentes e disse, bem ouvistes agora a
sua blasfêmia. Que vos parece? Era tudo o que queriam e mais que depressa
respondendo, disseram; Ele é réu de morte.
E Jesus começa a sofrer as
primeiras humilhações, recebendo uma cusparada no rosto, seguindo-se de socos e
maus tratos.
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