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Letícia -- Acalme-se Marcos,
isto já é uma questão política, pois as guerras destruíram tanto as terras como
os sonhos destas pessoas.
Aquilo
que podemos fazer, nós fazemos, mas infelizmente, nada podemos fazer a não ser
contribuir e orar por este povo.
Para
que Deus possa amenizar seu sofrimento que apesar de tanto sofrimento; estas
noticias nos faz valorizar o que temos, e agradecer a Deus, pela sua bondade
para conosco.
Alzira -- É!... (pausa) Graças
a Deus, pra nenhum de nós nunca faltou nada, e ainda sempre temos condições
para ajudar alguém, sem sacrificar o nosso orçamento familiar.
Marcos -- Mas não é nada
confortável pra gente ter tudo que precisamos e ver tanta gente sofrendo assim,
sem poder ajudá-las.
Letícia
-- É nosso dever fazer a nossa parte, não podemos esperar que outros venham
fazer aquilo que compete a nós fazer.
Eu
acho uma covardia, ver aquelas crianças levantar bem cedinho, para pegar
migalhas nos lixos dos ricos, quando será que este problema social vai ter fim?
Marcos
– Pelo andar da carruagem se vê que os políticos não estão interessados em se
preocupar com isto
Letícia – O tempo passa e os
problemas permanecem, é claro que, se cada um fizer sua parte, teremos um mundo
muito melhor pra se viver, não adiante esperar pelos políticos.
Sr. Valdir -- (entrando) Olá,
meninos, já fizeram toda entrega dos donativos?
Não
vão me dizer que já terminaram as tarefas!...(pausa, olha pra cada um) Mas
assim, tão depressa?
Neste
momento o telefone toca.
Professor -- Alô, Gostaria de
falar com a senhorita Letícia.
Letícia -- Pois não, é ela que fala
quem gostaria?
Professor -- Aqui é o professor
Jéferson, gostaria de uma reunião com vocês para marcar a data de entrega das
medalhas dos vencedores da gincana.
--- EJO ---- Continua
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