Capítulo --
10
Logo depois
na sede da fazenda.
Mediante o
que Zequinha constatou em suas investigações, foi imediatamente ao comando do
batalhão e com ele vieram muitos soldados, porém estavam todos camuflados e
escondidos em uma das casas afastada que morava um dos agregados da fazenda que
havia se mudado para cidade e ninguém sabia de suas existências nos arredores
da fazenda.
Tão logo os
farsantes chegaram, foi enviado um mensageiro aos soldados, e pé por pé ou se
arrastando cegaram bem próximo ao local e ficaram aguardando o sinal de
Zequinha.
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Zequinha -
O que os senhores desejam?
Delegado
Feitosa - Nós estamos querendo falar com o senhor Zeca.
Adalberto -
(o escrivão)... É!... Nós temos negócios com Ele, ele assinou o pedido de
transferência da fazenda, agora precisamos que ele assine as escrituras.
Zequinha -
Como assim transferência!... Não estou sabendo de nada.
Coronel - É
que há dias atrás o senhor Zeca hipotecou a fazenda, e não apareceu para fazer
o resgate, e a fazenda foi vendida pra outro.
Zequinha - Por
favor, deixe-me ver estes papeis, (O Coronel não podia imaginar o tamanho da
surpresa que estava lhe esperando)
Coronel -
Pra quê você não entende nada de leis.
Zequinha -
O meu pai está impossibilitado de responder por qualquer assunto e eu estou na
direção da casa neste momento, por tanto quem tem de resolver este negócio sou
eu, dê-me estes papais pra eu ver.
Coronel -
(Já sofrendo os primeiros impactos) Mas, é você que vai assinar?
Zequinha –
Sim, se tudo estiver de acordo com a lei, (pega os papeis e analisa um por um
minuciosamente, e devolve-os para o Coronel e diz)... O senhor pode protestar
estes papeis, a lei me favorece recorrer.
Coronel -
Mas a lei aqui sou eu, e o senhor vai assinar sim. (naquele momento estavam
somente os trêis, mesmo porque o comprador não ia participar de uma briga que
não era dele).
(E logo que
os soldados receberam o sinal; de cada canto da fazenda, saiu um empregado,
mais os seus colegas de batalhão com arma na mão)
Coronel -
Mas, o que é isto, vocês vão se arrepender amargamente.
Zequinha - Imagino
que o senhor não deve saber com quem está lidando, pois não; vou mostrar pro
senhor os meus documentos, Sou Capitão da guarda nacional, e se acontecer
qualquer probleminha, por menor que seja, com qualquer um de nossa família, o
exercito vai buscar a vocês todos, onde estiverem.
Se meu pai
não tivesse me ligado, a estas horas os senhores já teriam colocado todos na
rua da amargura. Não é mesmo?
Estes
papeis não servem nem para levar ao banheiro, pois são ásperos e falsos.
Coronel -
(Se vendo encurralado e sem poder fazer nada)... Tudo bem, tudo bem, não
precisa se exaltar vamos pessoal, depois agente resolve isto.
Ao virar as
costas e saindo apressado.
Os
empregados da fazenda, mais os soldados, todos ao mesmo tempo, saíram atirando
para o alto, apresando ainda mais a saída dos quatro cavaleiros.
--------- EJO ------- Continua
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