Capítulo --
18
Zequinha -
Claro que não, mãe, mas agora eles estão me olhando atravessado, e com má
vontade nas minhas medidas, tudo que proponho fazer pra melhorar a vida do
povo, eles me boicotam.
D.Gertrude
- Ocês da capitar tem tanta palavra difici da gente intendê, midida que
cunheço, é a lata de qriosene, que seive pra mode midí arroiz, fejão; farinha,
essas coisas assim... Sabe!
Zequinha -
(sorrindo) A medida é uma ação para por em votação o projeto que colocamos em
discusão, para saber se aceita ou não executar tal projeto.
D.Gertrude
- Xi!... Meu fio num pricisa de dizê mais nada, pois tudo qui ocê dissé, só vai
confundir mais minha cabeça.
Zequinha -
Mais, mãe cadê o pai? Como ele está? Já está todo recuperado?
Rosinha
-(responde por ela) O pai está bem, com aquela mania de sempre, quando começa
em um trabalho, só para quando termina.
Zequinha -
Me fale, e a Mariazinha, mas o Zé Jacinto, estão se dando bem no Rio de
Janeiro?
Rosinha -
Eu nem te conto, estão vivendo vida de rei e rainha, também com tanto dinheiro
assim, mais você também não mora no Rio de Janeiro, porque está perguntado por
ela se pode estar com ela todos os dias se quiser.
Zequinha -
As coisas não são tão fáceis assim, moramos em lugares opostos um do outro.
É bem mais
fácil vir aqui do que ir lá, na mansão dela, pois só o tanto que agente fica
parado no transito é uma coisa horrorosa, agente até se fala, mas, por
telefone, e isto não é a mesma coisa.
Rosinha - É
Você tem razão, ela te falou que está esperando criança.
Zequinha -
Não falei!... Que por telefone, nem tudo agente fica sabendo? Muita coisa que
agente quer falar, acaba esquecendo, quando voltar para o rio, vou fazer
questão de fazer uma visitinha a eles, e vou aproveitar para levar também uma
lembrancinha pra criança, afinal tem muito tempo que não nos vemos, vou fazer
uma surpresa a eles.
---- EJO -------- Continua
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