Capítulo --
14
Lá nas
matas de Mato Grosso, estavam os trêis bandidos, discutindo a forma de
transportar aquele tesouro.
Depois de
muito pensar, um deles teve a feliz idéia de fazer picuás com as calças, assim
poderiam trazer o máximo de suas capacidades.
O restante
foi enterrado nas proximidades do avião, na intenção de buscá-lo mais tarde.
Caliu - (O
Coronel de araque)... Bom... Nós nos entretemos com este ouro e nos esquecemos
que estamos perdidos, e agora carregar este ouro pesado com estas pontas
machucando as nossas costas e ter que andar sem saber pra onde, será que vamos
conseguir chegar, não seria bom agente esconder este ouro pra depois vir
buscar?
Feitosa -
Se você quiser fazer isto, você faz com sua parte, porque a minha ninguém põe a
mão.
Adalberto -
O Coronel está é querendo nos levar na conversa pra ficar com tudo, mas o meu é
meu e vou brigar por ele até na ultima hora.
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*Cada um
sai numa trilha diferente, andam, andam e voltam pro mesmo lugar, já estavam
caindo em desespero, e por qualquer palavra servia de ofensa um pro outro.*
Caliu -
(Saiu de perto de Adalberto, faz um sinal para o Feitosa sem que Adalberto
percebesse)... Estou pensando em dividir este ouro só com dois, acho que se
Adalberto saísse de circulação teria muito mais ouro pra nós dois o que você
acha?
Feitosa -
Vamos ter que matá-lo?
Caliu - Que
diferença faz, quantos ele matou e ninguém cobrou nada dele.
Feitosa -
Assim a sangue frio, sei, não!...
Caliu - Que
sangue frio, aqui não tem ninguém de sangue frio, e de mais a mais, ele está
dando muito trabalho, pois toda hora pedindo pra esperá-lo, ele é muito
mole!... Decida, pois ele está chegando pra perto.
Feitosa -
Está bem, vamos deixá-lo descansar aqui e vamos levar o ouro dele. (Voltaram os
dois em direção a Adalberto)
Caliu -
Desculpe amigo, (Tira a faca da cintura e passa a na garganta de Adalberto, que
deixa seu saco de ouro cair pelo chão)
------- EJO ------ Continua
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