Thursday, December 04, 2014

"O PREÇO DA GANÂNCIA" A PARTIR DA PRÓXIMA SEGUNDA FEIRA


               ** O PREÇO DA GANÂNCIA **

 Humor caipira– Emoção - Muita ação - Romance – Bandidagem. Muito drama

Sufoco – Falsidades – E Muita Crueldade.

 Mas Também, Existe Justiça. Transformação de personalidade, mostrando o poder do evangelho, na vida das pessoas.

 Esta história tem seu começo, nos anos, por volta 1920 e segue até os dias atuais. Vale a pena perder um pouco do seu tempo.

Direitos Autorais, reservados ao Autor - ENI JOSÉ DE OLIVEIRA.

Nº. Registro: 440.977 – Livro 827 Folha: 137


MINISTÉRIO DA CULTUA – RJ - BRASIL



Nos anos de um mil e novecentos e vinte a um mil e novecentos e trinta, por aí a fora, no interior de Minas Gerais, os fazendeiros, viviam em constante apreensão, devido à bandidagem.
Por parte de pessoas que se passavam por autoridades e que usavam de seus poderes e da simplicidade das pessoas para roubar as fazendas.
Na região em que moravam nossos ancestrais, estava uma verdadeira calamidade, pois de volta e meia, tinha-se noticias que determinado fazendeiro havia perdido a sua fazenda pra o governo.
Isto era o que os aproveitadores alegavam naquele fim de mundo, que o próprio governo nem sabia quem existia ou quem deixasse de existir naquela região.
Pois o transporte era precário e a comunicação também, e com isto os mais espertos sempre se davam muito bem à custa dos incautos e sem nenhuma instrução, ali a ignorância predominava.
A fazenda de nossos ancestrais era umas das mais ricas e mais bonitas da região, pela sua extensa planície, muito gado e muitos cavalos.
Existia também um rio de águas cristalinas que cortava a fazenda ao meio.
Sem contar também que era munida de bons engenhos, muita cana de açúcar, galpões onde era preparada a rapadura em grandes escala, que eram transportadas em lombo de animais, tudo feito em tachos de cobre, que eram vendidos no povoado.
Até mesmo o açúcar mascava era produzido ali, isto sem contar dos grandes paióis que guardavam a suas safras de mantimento.
Muitos trabalhadores, principalmente negros, ex-escravos, que apesar de ter sido libertos com a lei da escravatura.
Preferiam continuar trabalhando ali, pois apesar de tudo, não lhes faltavam o que comer e tinham casa pra morar, eram livres para fazer o que bem quisesse, eram felizes ali e tinham um apreço todo especial por seus patrões.
A Família era numerosa, mas só se aproximavam das visitas os mais velhos, era costume da época.
Em vista de muito trabalho a fazenda se prosperava a cada dia, e é importante observar, que aquela região era de terra muito boa e tudo quanto se plantava ali, era colheita certa e boa, com muita fartura.
E tal como era esta fazenda, as dos demais visinhos, também eram produtivas, trazendo assim a ambição por parte daqueles corruptos fora da lei, formados por um, que se dizia ser Juiz outro delegado e um escrivão.

Na sede da fazenda quando chegava à hora das refeições, parecia festa, pois juntando os empregados solteiros, mais os moradores da casa, formavam uma boa quantidade de gente, transformando um simples almoço em uma grande festa.
          
                    ----- EJO ----- "AGUARDEM"




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