** O PREÇO DA GANÂNCIA **
Humor
caipira– Emoção - Muita ação - Romance – Bandidagem. Muito drama
Sufoco – Falsidades – E Muita Crueldade.
Mas Também,
Existe Justiça. Transformação de personalidade, mostrando o poder do evangelho,
na vida das pessoas.
Esta
história tem seu começo, nos anos, por volta 1920 e segue até os dias atuais.
Vale a pena perder um pouco do seu tempo.
Direitos Autorais, reservados ao Autor - ENI JOSÉ
DE OLIVEIRA.
Nº.
Registro: 440.977 – Livro 827 Folha: 137
MINISTÉRIO DA CULTUA – RJ - BRASIL
Nos anos de
um mil e novecentos e vinte a um mil e novecentos e trinta, por aí a fora, no
interior de Minas Gerais, os fazendeiros, viviam em constante apreensão, devido
à bandidagem.
Por parte
de pessoas que se passavam por autoridades e que usavam de seus poderes e da
simplicidade das pessoas para roubar as fazendas.
Na região
em que moravam nossos ancestrais, estava uma verdadeira calamidade, pois de
volta e meia, tinha-se noticias que determinado fazendeiro havia perdido a sua
fazenda pra o governo.
Isto era o
que os aproveitadores alegavam naquele fim de mundo, que o próprio governo nem
sabia quem existia ou quem deixasse de existir naquela região.
Pois o
transporte era precário e a comunicação também, e com isto os mais espertos
sempre se davam muito bem à custa dos incautos e sem nenhuma instrução, ali a
ignorância predominava.
A fazenda
de nossos ancestrais era umas das mais ricas e mais bonitas da região, pela sua
extensa planície, muito gado e muitos cavalos.
Existia
também um rio de águas cristalinas que cortava a fazenda ao meio.
Sem contar também
que era munida de bons engenhos, muita cana de açúcar, galpões onde era
preparada a rapadura em grandes escala, que eram transportadas em lombo de
animais, tudo feito em tachos de cobre, que eram vendidos no povoado.
Até mesmo o
açúcar mascava era produzido ali, isto sem contar dos grandes paióis que
guardavam a suas safras de mantimento.
Muitos
trabalhadores, principalmente negros, ex-escravos, que apesar de ter sido
libertos com a lei da escravatura.
Preferiam
continuar trabalhando ali, pois apesar de tudo, não lhes faltavam o que comer e
tinham casa pra morar, eram livres para fazer o que bem quisesse, eram felizes
ali e tinham um apreço todo especial por seus patrões.
A Família
era numerosa, mas só se aproximavam das visitas os mais velhos, era costume da
época.
Em vista de
muito trabalho a fazenda se prosperava a cada dia, e é importante observar, que
aquela região era de terra muito boa e tudo quanto se plantava ali, era
colheita certa e boa, com muita fartura.
E tal como
era esta fazenda, as dos demais visinhos, também eram produtivas, trazendo
assim a ambição por parte daqueles corruptos fora da lei, formados por um, que
se dizia ser Juiz outro delegado e um escrivão.
Na sede da
fazenda quando chegava à hora das refeições, parecia festa, pois juntando os
empregados solteiros, mais os moradores da casa, formavam uma boa quantidade de
gente, transformando um simples almoço em uma grande festa.
----- EJO ----- "AGUARDEM"
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