Capítulo 17
Nestas
alturas dos acontecimentos, na fazenda do senhor Zeca, era só alegria e
felicidades.
Zequinha
acabara de chegar da capital, com sua família, que estavam ansiosos, para
conhecer seus avós e suas tias.
Abraçam-se
fraternalmente um a um.
D.Gertrude
- Ocêis pode chegar nóis tava aqui numa paúra só esperando pro ocêis, cuma é
que foi de viage?
Zequinha -
Mãe, nós estamos precisando descansar um pouco, estas criança nos deu um
trabalhão danado pra chegar até aqui, o Joãozinho então, veio vomitando de lá
aqui, a senhora arranja um chá daqueles que a senhora fazia pra nós, pra dar a
ele, garanto que vai ser tiro e queda.
D.Gertrude
- É!... O chá de macaér é muito bão meso, corta quarqué disintiria. (sae pra
cozinha)
Passado
alguns minutos... Pronto, já, já ocê vai ta bão, mais me conta meu fio como
foi, a viaje?
Zequinha -
Bom, mãe, a senhora sabe né, eu nunca gostei de viajar, ainda mais agora com a
responsabilidade que tenho, não posso ficar pra lá e pra cá... Há!... Seu filho
está ficando importante, não é que me tentaram até que entrei pra política.
Não sei
onde isto vai parar, não, pois eu detesto mal caratismo, e na política agente
está sempre se deparando com eles.
A senhora
não imagina que certo deputado me convidou pra fazer parte de um esquema com
ele, que poderia render uma boa bolada.
D.Gertrude
– Bolada, qui é isso?
Zequinha –
Bolada mamãe, é muito dinheiro, mas é negócio sujo.
D.Gertrude
- Mais ocê num aceitou não né meso?
------- EJO ------- Continua
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