Tuesday, December 30, 2014

O PREÇO DA GANÂNCIA - CAPÍTULO-17

Capítulo 17

Nestas alturas dos acontecimentos, na fazenda do senhor Zeca, era só alegria e felicidades.
Zequinha acabara de chegar da capital, com sua família, que estavam ansiosos, para conhecer seus avós e suas tias.
Abraçam-se fraternalmente um a um.

D.Gertrude - Ocêis pode chegar nóis tava aqui numa paúra só esperando pro ocêis, cuma é que foi de viage?

Zequinha - Mãe, nós estamos precisando descansar um pouco, estas criança nos deu um trabalhão danado pra chegar até aqui, o Joãozinho então, veio vomitando de lá aqui, a senhora arranja um chá daqueles que a senhora fazia pra nós, pra dar a ele, garanto que vai ser tiro e queda.

D.Gertrude - É!... O chá de macaér é muito bão meso, corta quarqué disintiria. (sae pra cozinha)
Passado alguns minutos... Pronto, já, já ocê vai ta bão, mais me conta meu fio como foi, a viaje?

Zequinha - Bom, mãe, a senhora sabe né, eu nunca gostei de viajar, ainda mais agora com a responsabilidade que tenho, não posso ficar pra lá e pra cá... Há!... Seu filho está ficando importante, não é que me tentaram até que entrei pra política.
Não sei onde isto vai parar, não, pois eu detesto mal caratismo, e na política agente está sempre se deparando com eles.
A senhora não imagina que certo deputado me convidou pra fazer parte de um esquema com ele, que poderia render uma boa bolada.

D.Gertrude – Bolada, qui é isso?

Zequinha – Bolada mamãe, é muito dinheiro, mas é negócio sujo.


D.Gertrude - Mais ocê num aceitou não né meso?

                                                             ------- EJO ------- Continua




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